New York City - Maio de 2007

Chegamos a New York às 9h e30min e decidimos ir até o hotel de Air Train e depois metrô, já que estávamos sem o Flavinho queríamos experimentar vida de mochileiro!
Fomos até a estação do Air Train que tem três linhas e fica no 1º andar do terminal que chegamos que era o Terminal 1. A primeira linha liga todos os terminais, sendo assim você pode ir de um até o outro de trenzinho super confortável e de graça. A segunda linha vai até o Federal Circle onde tem aluguéis de carro, Leppert Boulevard e Howard Beach de onde partem os trens para Manhattan.
A outra linha vai até a estação D ou Jamaica Station, de onde você pode ir para Manhattan e Long Island.
Nosso interesse era a Howard Beach, fomos até ela e lá compramos o passe que custa 7 USD, segundo a atendente da estação, que era super amável e simpática, não precisaríamos trocar de trem em nenhum momento da viagem, iríamos no A do aeroporto até a rua 96th que era bem pertinho do nosso hotel.
Estávamos com três malas, sendo que uma delas era gigante, outra era média e uma bagagem de mão, mas preferimos não deixar nenhuma no “baggage storage” do aeroporto porque tínhamos medo de nos enrolarmos no dia da partida.
A viagem foi super tranqüila e ao meio-dia estávamos na estação 96th colada no Central Park, só que teríamos que ter feito a troca para o trem 1 que nos deixaria apenas a uma quadra do hotel, tivemos que andar 4 quadras com as malas, não foi nada demais, mas agora sabemos o que deveria ter sido feito.
Estávamos com medo do hotel porque era um Hostel, para quem não sabe, os hostéis são como albergues e oferecem diversos tipos de hospedagem. A nossa era em quarto privativo com cama de casal, igualzinho a um hotel comum. Tudo bem até aí.
Trocamos de roupa e fomos passear, resolvemos comprar o passe de uma semana de metrô e ônibus, o nome é Metrocard, custa 24 USD e você usa quantas vezes quiser durante 7 dias, usaríamos somente 4 mas mesmo assim valeria a pena, porque cada viagem de metrô ou ônibus custa 2USD. Este passe tem que ser individual, depois que você passa ele na entrada do metrô, você precisa aguardar 5min para passar novamente.
Fomos diretamente para a Times Square, que fica na estação 42th, a cidade estava lotada, teria um feriado na segunda-feira (era quinta-feira) que seria o Memorial Day.
Quando fomos em dezembro não conseguimos fazer muitos passeios por causa do frio e porque o Flavinho adoeceu, então desta vez queríamos conhecer o máximo possível de NY.
Da Times Square fomos ao Bryant Park, onde patinamos no gelo em dezembro, fotografamos as pessoas sentadas no gramado tomando sol, só para mostrar para o Flavinho a diferença!
Fomos a Biblioteca que o Flávio tinha ficado com vontade de explorar melhor da última vez e conseguimos ver a 1º bíblia impressa pelo Gutenberg, muito legal.
Depois fomos diretamente para a ONU, fotografamos, olhamos, mas resolvemos não entrar.
Depois da Onu fomos até Wall Street, que é o centro financeiro de NY, para fotografarmos com o famoso “Touro de Bronze”. Chegamos perto dele, que estava cercado de turistas japoneses e ficamos aguardando como pessoas educadas, de repente surgem cerca de 50 japoneses de excursão e se “agarram” no touro deixando nós e um pai e filho brasileiros também, perplexos!
Daí descambou geral, as pessoas quase se estapeavam para fotografar com o tal touro, lembrando agora é até engraçado, tinha um casal brasileiros que se enfiava no meio dos outros dava até vergonha, nós já havíamos desistido quando deu uma brecha e o outro brasileiro nos fotografou e os fotografamos, muito insano!!!
De tardezinha fomos para a Web Cam que fica na 47th com a Broadway para telefonar para casa, ligamos e avisamos que estávamos lá, ficamos acenando que nem doidos e o Flavinho salvou nossa foto.
À noite fomos ao Rockfeller Center passear e fotografar, em Dezembro tinha uma pista de patinação, agora era um bar com mesinhas. Tudo estava muito florido, lindo demais.
No dia seguinte aproveitamos que o clima estava ótimo, e depois de tomarmos café da manhã na Dunkin Donuts, fomos fazer um passeio no Ferry que liga Manhattan a Staten Island, o passeio é gratuito e temos imagens lindas de Manhattan, Staten Island, Ellis Island e da Estátua da Liberdade.
O Ferry-Boat fica lotado de turistas, chegando lá em Staten Island todo mundo retorna na próxima balsa, as balsas partem de 30 em 30 min.
Acabou a bateria da máquina fotográfica, voltamos ao hotel, colocamos para carregar e decidimos lanchar no Central Park. Compramos sanduíches, cerejas, uvas e suco em latinha, nos sentamos em um banco do parque e comemos olhando o movimento e respirando o ar puro, as pessoas tomam banho de sol de biquíni e tudo, como se fosse praia. E como gostam de torrar no sol! Tinha gente vermelha feito um camarão, deitada lá no sol do meio-dia, doidas!
Depois de pegarmos a máquina fomos conhecer a famosa Brooklin Bridge, que é a ponte que liga Manhattan ao Brooklin.
Fomos até a estação da prefeitura (City Hall) e atravessamos a ponte, detalhe: eu estava de sandália de salto (pelo menos era Anabela) e tirinhas e a ponte têm cerca de 2,5 Km de comprimento, algo tranqüilo para ser feito de tênis, mas nunca de sandália, cheguei ao final morrendo, vi mais de 5 mulheres com os sapatos na mão atravessando a ponte, mas eu era “muito chique” para fazer isso, bem feito!!
Depois de atravessarmos a ponte, pegamos o metrô do outro lado e fomos para Chinatown, que é uma delícia cheia de mercadorias com um olho tapado e MUITA gente! Comprei um par de óculos e fomos até a Little Italy que é colada em Chinatown.
Para nossa surpresa durante todos os finais de semana de primavera e verão, eles colocarão as mesas dos restaurantes, que neste bairro são literalmente colados um ao outro, nas calçadas, não tem coisa que eu goste mais do que comer assim na calçada olhando o movimento.
Sentamos em um destes restaurantes e pedimos um vinho e macarrão. Foi o jantar perfeito da viagem!
À noite fomos novamente na Web Cam para o Flavinho nos ver, vimos um casal recém-casado tirando fotos na Times Square, depois fomos para o hotel dormir.
No outro dia acordamos cedo, tomamos café da manhã no Mc Donalds e fomos para o Metropolitam Museum.
O museu é lindo! Tem acervo do Van Gogh, Rodin, Goya, Picasso, Renoir, Velásquez, El Greco, tem muita arte medieval, egípcia, contemporânea (que não fomos porque não gostamos) e idade antiga, valeu a pena!
Depois fomos conhecer o prédio do John Lennon, que fica na 72th em frente ao Central Park. O prédio não tem referência nenhuma ao assassinato, mas tem duas piras que ficam acesas constantemente e um enfeite de flores, que não sei se já existia antes da morte dele. Não tem nem o nome no prédio, o Dakota.
Saímos de um lugar triste para um lugar feliz: o prédio dos Friends!!!!!! Consegui o endereço na web antes de ir, é na esquina da Grove st com a Bedford St no bairro Greenwich Village, fiquei bem feliz e tirei foto em frente com um pote de sorvete Godiva na mão (não gostamos do sabor que era baunilha) que compramos na Gristede’s e custou 4,25 USD.
Depois fomos passear na Times Square e arredores, fomos novamente a Web Cam ficamos lá abanando a mão e até tiraram foto nossa, na verdade qualquer pessoa que estiver assistindo a web cam pode salvar a foto e mandar para o provedor ou por e-mail. Assim como o Flavinho salvou no primeiro dia.
Para o nosso último dia já havíamos comprado ingressos para Sunday Gospel Brunch que é um show de música Gospel americana com almoço e acontece na 42 St no BB King e Lucille Ball.
Saímos mais cedo e fomos até a Columbus Circle que é uma estação de entrada para o Central parque para quem vem de Midtown, que é a região do meio da cidade, fica na 59 St.
Estávamos lá bem felizes fotografando, quando alguns veteranos da guerra do Iraque nos entregaram um folheto contra a guerra e lá vem eles correndo e encenando uma dominação de reféns, quase desmaiei, foi ao nosso lado e ficamos parados feito bobos no meio da encenação, não somente nós, mas todos que estavam no parque. Eram cerca de 15 soldados com os braços feito armas e mais 6 ou 7 fingindo ser reféns.
Fiquei feliz que alguém protesta contra esta guerra imbecil, mas levamos um susto!
Depois desta participação especial na encenação dos outros, fomos para o Marco Zero, que fica onde estiveram um dia as torres gêmeas.
Queríamos conhecer a igreja que fica na frente e serviu de centro de apoio durante a catástrofe, a Catedral de St. Paul.
É realmente muito triste, fotografei as homenagens lá dentro, mas não ficamos, estava tendo missa.
Passamos por dentro do World Financial Center que é lindo demais e pegamos o ônibus 23 do outro lado, que iria direto para a Times Square para o Sunday Brunch.
Estávamos passeando bem felizes quando paramos em uma sinaleira e olhamos para fora, estava lá a Liv Tyler, marido e filho, bem natural como nós, ela com olheiras de dormir mal, foi bem interessante, a gente não imagina o quanto elas podem parecer normais.
O Sunday Gospel Brunch foi maravilhoso!!! O bar é lindo, a comida era bem gostosa e o show é fantástico! Todo mundo levanta e canta junto, batendo palmas, fascinante! Mais impressionante ainda é que o apresentador é ex-morador de rua, lindo não? Amamos!
Saímos do almoço mortos de calor, fomos até o Battery Park, que é um parque lindinho bem ao sul da ilha de Manhattan, tem shopping e restaurantes e as pessoas vão tomar sol e ver os transatlânticos, barcos, veleiros, iates e lanchas que partem e chegam ali.
O que mais gostamos deste local foi um playground para cachorros, com água e saliências, os cachorrinhos se divertiam e o povo ficava lá assistindo, uma graça!
Fomos para o hotel arrumar a mala e iríamos sair depois, tomamos banho, trocamos de roupa e quem disse que deu? Começou a chuviscar e resolvemos não arriscar, paciência, fica para outra vez.